domingo, 24 de outubro de 2010

Mochileiros da vida

O mochileiro e um eterno mochileiro.
Um solitário do escritório
Um abandonado entre divisórias.
Enclausurado na falsa claridade do escritório.

Sentado ali sempre planejando a existência da liberdade
em frente ao complicado dilema de ir para não mais voltar.
Só trancafiado em um sistema não satisfatório
busca o ar que lhe falta.

E assim vai se arrastando pelos ares de co2
nos monumentos da rotina.
nos estragos da prisão
não que o redor, a rotina, a cidade seja ruim
e a falta de encaixe
somente isso.

Não faz parte do ser
é um abandonado, um mendigo empregado.
um mendigo com residência, um reclamante do sistema
mendigo por liberdade, pela desprendimento de tudo.

Um solitário no escritório
Preso nas divisórias
Afastado a força pela persiana.

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