segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Desabafo

Hoje resolvi fazer um desabafo
Sincero, portanto irreversível
Aqueles que o coração esta em um estado
Não muda para outro
Continua sempre pela estrada de areia rumo ao raro espelho

Desses tempos para o agora, fui andando
Pelas vertentes do inusitado
Do complexo

Então hoje, quero dizer para o sol
Sim para você mesmo, constante quase sempre vejo
Reflito no seu conclusivo estado de alegria eterna

“tenho que dizer que estou aqui, aflito
Medo de olhar para a lua
Medo do escuro, da tristeza que existia
Na verdade não tenho tanto apreço por você
Infelizmente, sigo me protegendo dos seus raios
Controlo sua visita para mais tarde,
Deixo meu ser na reserva para mais alem de hoje
Por que? Sol não me pergunte, na verdade eu não sei
Mas saiba disso tudo, evite não me buscar”
10 segundos depois (orgulhoso de ser metamorfose ambulante)
“sol eu te amo, te quero, venha me encontrar
Na verdade o medo esta em saber que mesmo de óculos escuros
Com protetor solar, você esta como meu guia de caminhos e descaminhos”

Pronto desabafei.