domingo, 31 de outubro de 2010

Foi no dia mais inútil que vivi
descobri fatores incríveis de retorno
Massacres da alma.
Inutilidade que sou
tudo foi involuntário.


Inútil o noticiário dos brancos analistas
Passou o o complicado sistema.
Vindo do crime ao vermelho
aquilo retirado com pequenos invólucros de sistemas
foi e não volto pelo mesmo meio.

No dia inútil
Dia de diagnostico infértil dos trincos de desgaste
esse perturbador resultado tem somente surpresas
Levando o alivio no dia mais inútil da semana
Triste desgosto da não tristeza voluntaria.

Falta de sistema, era tao real?
Realmente o técnico e elaborado
o protegido e vivido racional motivo
deve ser o involuntário
se for me chateia.

preferia viver triste dos dogmas
arrasado neste sistema viário
no complexo esperar pelo nada bom
sistema me espere vou ainda
sim vou, com razão, sabendo que vou.

Ter o inútil
Ser inútil
Nem tanto

Somente distante dos interessados
nas luvas dos descartáveis
nos beijos das alucinações e pesadelos
de alguém desejado, não inútil
inútil

Encontro

A busca pelo sol
trouxe uma esperança
pena que nada
somente chuva.

Nublado sem luz de beleza
mas trouxe um realce no outro lado
não visto no dia a dia ensolarado
somente verticalidade de reflexo.

Quando vejo os desencontros
penso em voltar
até encontrar o que quero
pena, pena, pena

Somente sofrimentos, expectativas excessivas
massivas, me matam, desgastam a esperança
digna virtude de esperar e se adaptar
sem reclamar
não sei se chegou lá.

Vou ficando aqui nublado
frio mostrando outro lado da beleza
quando fui encontrar o sol
voltei, ele queria roubar minha beleza da umidade.

Me encontro neste clima
quando estou fora do perímetro de 10 mil pés
encontro a beleza e deixou o sol secar
tirar minha umidade.

certo que fica o morfo
certo que vira a tristeza do perder peso
perder parte da beleza
mas encontro

o desencontro fornece algo
não sei bem o que
mas a 10 mil pés, depois de la
me encontro, com o sol

Amigo de encontro
Aol
que seca
e marca que estive a 10 mil pés
Volto para o nublado
Com marcas do encontro.

Cadeira

 Quem te designou para tal missão?
Acho que a necessidade de descanso
a permanência por pequeno tempo
facilita e trás descanso ao sustento orgânico
estas em todos os lugares.

Explicita no estreito buraco do tédio
estírios lugares de espera
parece a alegria quando desocupada
fica melhor, estas aquecida para mim
assim prossegues neste encargo de visita.

Permanência
direito básico
sempre presente
lugar para ficar no tédio
permanência de descanso.

Nunca pensei no que queres?
Queres? Não queres nada
tal sem sentido e esse pensamento que nem sei
desgastado pelo permanecer em ti
vai aqui meu pequeno espaço para ti.

Vilarejo/Vilarejo em mim

 Encontrei o vilarejo
aquele descrito por Marisa
O paraíso lá
Perfeito lugar, começo a chora de pensar
Se todo mundo cabe ai, o que estou fazendo aqui?
Estou chorando diante dos outros.
Meu coração esta amargurado.
Quero te encontrar.

Meu vilarejo
meu lar, distante de mim.
Conversões de sentidos ai se fazem
distâncias se diminuem
Poucas razões são afirmadas
Perco muito do meu ego
Me sinto perplexo
Ah coração que te ama.

Sonho com você
no horizonte do maravilhoso sol
penso, onde estás?
Frio alegria mar
Oh querida cidade
Florianópolis

Quem te encareceu?
Foi o descobridor de suas belezas?
Beleza mais que inata esta nos teus morros
tuas belas estradas se perdem na paisagem
no teu meio verde, seu reflexo
reflete uma grandeza
onde o índio se sente em casa.

Parece a floresta construída em meus sonhos






Existência se transfere.
Permanência de um gozo.
Felicidade indescritível
a porta foi aberta
esta grande madeira natural.
Minha arvore dos sonhos
não sabia que abria.

O portal para o desconto
O leve alimento do corpo
que permita alcançar outros medos
virtudes não valoradas
neste meio antes da porta
amor, paz, descanso
Gostar de fazer isso
Ser um ser livre para o natural
Seguir extintos
Não programações do dinheiro.
Venha vento, descreva seu sentimento
Vou entender
flutuar
e nunca mais voltar
mesmo que seja morte
ou mesmo vida
qualquer que seja, vença esse estado precário
outro designo a servir.
Será?
O mesmo, agora real
não mudou,
só se mostrou
eterno destino
instinto
vou voltar

Menina do SOL

 Lá se vai a menina que berra
grita anunciando e denunciando os fugaz.
Ah bela criatura dos cabelos rebeldes
Cor de sol, cheio carrapicho/

Grite exponha a criada do destino
essa possuidora de ventre
Quem definiu a entrega?
So o tempo dirá

Grite berre, menina cabelo de sol
Mostre o gargalo, arranhe os receptor
resgate a surpresa
quebre o normal.

De tarde será que o berro cessara?
Depende né menina de sol?
Quem dirá o que queres ouvir?
Pelo arredores espero que cesse.

O berro do sol
que declara a injustiça
de todos, possuidora nem sempre culpada
menina do sol.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

In(felizes)


Alguns guerreiam tanto
se dão ate não mais ter espaço para doação.
São entregues a desgraça total
a dor, a violência, ao desanimo, a infelicidade.

Primeiro lhe e tirado a autonomia
depois os direitos básicos,
vão os mínimos detalhes, a simples beleza de coçar
ao ponto de não dormir, por uma simples gota de suor.

Assim vai sendo tirada a paz
depois todos ao redor querem odiar
Pois a dor e tamanha que não tem amor
Perde a paz e transmite a dor no olhar.

Para não bastar tanta dor, o ódio vem.
ódio que recheia todas as palavras enquanto a dor consome
até que e despedida seja inevitável
e se vai, e demora voltar.

Mas a dor prossegue, o medo aumenta.
Dias e dias, anos e anos no leito do ar condicionado
rodeado de falidos da saúde apodrecimento.
Furado ao pescoço
Humilhado ao querer saciar a sede

E assim piora
até este ponto, onde a carne esta sendo consumida.
sim este ponto real, sem mistérios, o o fedido apodrecimento e sentido
onde a gastura esta até no olhar
e irresistível não ter pena e nojo.

Quando se chega a esse ponto onde e dor e tão real
tão longa, que até a carne já não serve mais.
Onde ter o corpo consumido e normal
parece que se chegou no ponto que não ira mais piorar.

Quem disse? Sempre fica pior,
O vermelho ainda pode sair por lugares onde não deveria.
Ele se vai, jorra como de uma fonte, e deixa a fraqueza
a dor e intensa, junto com as outras dores.

O infeliz desprezado, sofredor
que de maneira inacreditável, impossível, contra todas as expectativas
encontrou forcas para acreditar
no Maior, na forca, porque tanta infelicidade?

A dor porque? E o alivio virá algum dia?
Ah vida infeliz, que agora e consolada
ao tomar o partido do eterno, se consola, pois a dor tem justificativa
sofredor, castigado, ou agraciado, pois o eterno dirá o que foi bom.

Valores diferentes, Ele de uma maneira louca e insana para nos inverte
sentidos são destruídos, sequências perdem o valor total
previsões são inúteis pois e diferente, tudo diferente
pensando assim, o sofredor encontra forças.

e braços dados com o resto da humanidade
junto a tantas sofredores
os moribundos, depressivos, famintos, drogados, desprezados,
vamos em uma só vos, todos nos, infelizes, desnaturados
pecadores da pior espécie, que simplesmente seguem
nem entendem o porque mais seguem.

Nunca se viu uma ciranda tão bela, vários infelizes
muitos involuntários, sem sentir o toque, sem pele
os loucos, dementes, fracos, leprosos, cancerosos
aidéticos, vamos todos em nossa ciranda.

Todos famintos, irmãos africanos, infelizes da guerra
reféns da fome, os abusados pelos geradores
os infantis de 3 anos que são alterados de forma cruel
vamos todos nesta ciranda, vamos dar as mãos.

Parece que o Maior nos esqueceu
ao olhar Ele literalmente nos jogou a dor
Ele deixou o indefeso ao próprio azar
apesar de só ver assim
posso pensar diferente.

Pois os normais, aparentes sem dor
vidas abastadas, também dêem as mãos
pois todos sofrem, neste mundo.
Sofridos do sentimentos, venha ricos, médicos
viajantes sem doenças
com famílias, vidas perfeitas, fazemos parte do mesmo sistema.

Só que de alguma forma sofremos menos, ou mais
todos somos uns, socialite beije o rosto do leproso sem pele
abusado lave os pés do pai infanticida
vamos todos, no amor, que não se compreende mas se vive
por amor.

Se tem como pensar em uma explicação pensemos no amor
só ele pode começar a explicar algo agora.
Todas abraçados aqui neste lugar de sofre, pois alguns no fim entenderão
nem todos, alguns infelizes continuarão assim até eternamente
outros serão recompensados mesmo depois de tanta dor.

Só resta dizer, porque?
Não e possível entender agora.
Espero de coração,( que eu e meu irmão que tenho nojo de olhar
hoje aqui tenho que amar só para abraçar),
entender o porque.
amor, Deus, Jesus, Eternidade 

domingo, 24 de outubro de 2010

Mochileiros da vida

O mochileiro e um eterno mochileiro.
Um solitário do escritório
Um abandonado entre divisórias.
Enclausurado na falsa claridade do escritório.

Sentado ali sempre planejando a existência da liberdade
em frente ao complicado dilema de ir para não mais voltar.
Só trancafiado em um sistema não satisfatório
busca o ar que lhe falta.

E assim vai se arrastando pelos ares de co2
nos monumentos da rotina.
nos estragos da prisão
não que o redor, a rotina, a cidade seja ruim
e a falta de encaixe
somente isso.

Não faz parte do ser
é um abandonado, um mendigo empregado.
um mendigo com residência, um reclamante do sistema
mendigo por liberdade, pela desprendimento de tudo.

Um solitário no escritório
Preso nas divisórias
Afastado a força pela persiana.

domingo, 17 de outubro de 2010

Sem minutos, com segundos

Segundos que não viram minutos.
Instantes que simplesmente param de existir,
desaparecem e não voltam mais.

Assim é a solidão causada pela informação alheia
Pelo auto conhecimento de mim dado a ti.
Hora infeliz que conheceu a verdade da minha duvida.

Cabeça que sobressalta a virtude de amar,
que pensa em si muito mais que no outro(recompensa somente isso).

Minutos ingratos
Vazios de segundos
Sem existência real.


Segundos apagados
Para na lembrar
Sem minutos
Sem lembrança

Barco

O encanto dos recantos dos peixes mortos,
Pequenos coloridos que os carregam
Como são belos, não pela morte,
Mas pela percusso de sua beleza na água

Sempre vindos da morte do verde.
Feitos pelo sangue das árvores
mas belos, sim, se pensando pelo fim,
onde o colorido reverte o mal e belo se torna.

Assim desliza no sol, desliza nas árvores
Desliza nas montanhas, altas, sereno e tranquilo
as vezes sobre o sol, as vezes sobre si mesmo.
Pelo reflectido onde na verdade desliza.

Como pode desperta o ir e vir, onde pé não vai?
Sem você não se chega, o colorido recanto da morte.
Sua matéria prima de sangue das árvores
Desliza sobre o reflexo, cada hora um sentido.

Quando parado e preso és belo
ancorado no firme belo também.
Sempre em si o mesmo
mesmo sem ser refletido.

Em todo percurso leva a fantasia
Sobre a densa madeira, com redes de pesca.
Com os fies alimentadores da destruição do total
Sempre leva, não se vinga rápido.

Para diante dos que espera, busca uma paz.
Vai pela vida.
Desliza na morte.
Sobra a vida.