segunda-feira, 25 de outubro de 2010

In(felizes)


Alguns guerreiam tanto
se dão ate não mais ter espaço para doação.
São entregues a desgraça total
a dor, a violência, ao desanimo, a infelicidade.

Primeiro lhe e tirado a autonomia
depois os direitos básicos,
vão os mínimos detalhes, a simples beleza de coçar
ao ponto de não dormir, por uma simples gota de suor.

Assim vai sendo tirada a paz
depois todos ao redor querem odiar
Pois a dor e tamanha que não tem amor
Perde a paz e transmite a dor no olhar.

Para não bastar tanta dor, o ódio vem.
ódio que recheia todas as palavras enquanto a dor consome
até que e despedida seja inevitável
e se vai, e demora voltar.

Mas a dor prossegue, o medo aumenta.
Dias e dias, anos e anos no leito do ar condicionado
rodeado de falidos da saúde apodrecimento.
Furado ao pescoço
Humilhado ao querer saciar a sede

E assim piora
até este ponto, onde a carne esta sendo consumida.
sim este ponto real, sem mistérios, o o fedido apodrecimento e sentido
onde a gastura esta até no olhar
e irresistível não ter pena e nojo.

Quando se chega a esse ponto onde e dor e tão real
tão longa, que até a carne já não serve mais.
Onde ter o corpo consumido e normal
parece que se chegou no ponto que não ira mais piorar.

Quem disse? Sempre fica pior,
O vermelho ainda pode sair por lugares onde não deveria.
Ele se vai, jorra como de uma fonte, e deixa a fraqueza
a dor e intensa, junto com as outras dores.

O infeliz desprezado, sofredor
que de maneira inacreditável, impossível, contra todas as expectativas
encontrou forcas para acreditar
no Maior, na forca, porque tanta infelicidade?

A dor porque? E o alivio virá algum dia?
Ah vida infeliz, que agora e consolada
ao tomar o partido do eterno, se consola, pois a dor tem justificativa
sofredor, castigado, ou agraciado, pois o eterno dirá o que foi bom.

Valores diferentes, Ele de uma maneira louca e insana para nos inverte
sentidos são destruídos, sequências perdem o valor total
previsões são inúteis pois e diferente, tudo diferente
pensando assim, o sofredor encontra forças.

e braços dados com o resto da humanidade
junto a tantas sofredores
os moribundos, depressivos, famintos, drogados, desprezados,
vamos em uma só vos, todos nos, infelizes, desnaturados
pecadores da pior espécie, que simplesmente seguem
nem entendem o porque mais seguem.

Nunca se viu uma ciranda tão bela, vários infelizes
muitos involuntários, sem sentir o toque, sem pele
os loucos, dementes, fracos, leprosos, cancerosos
aidéticos, vamos todos em nossa ciranda.

Todos famintos, irmãos africanos, infelizes da guerra
reféns da fome, os abusados pelos geradores
os infantis de 3 anos que são alterados de forma cruel
vamos todos nesta ciranda, vamos dar as mãos.

Parece que o Maior nos esqueceu
ao olhar Ele literalmente nos jogou a dor
Ele deixou o indefeso ao próprio azar
apesar de só ver assim
posso pensar diferente.

Pois os normais, aparentes sem dor
vidas abastadas, também dêem as mãos
pois todos sofrem, neste mundo.
Sofridos do sentimentos, venha ricos, médicos
viajantes sem doenças
com famílias, vidas perfeitas, fazemos parte do mesmo sistema.

Só que de alguma forma sofremos menos, ou mais
todos somos uns, socialite beije o rosto do leproso sem pele
abusado lave os pés do pai infanticida
vamos todos, no amor, que não se compreende mas se vive
por amor.

Se tem como pensar em uma explicação pensemos no amor
só ele pode começar a explicar algo agora.
Todas abraçados aqui neste lugar de sofre, pois alguns no fim entenderão
nem todos, alguns infelizes continuarão assim até eternamente
outros serão recompensados mesmo depois de tanta dor.

Só resta dizer, porque?
Não e possível entender agora.
Espero de coração,( que eu e meu irmão que tenho nojo de olhar
hoje aqui tenho que amar só para abraçar),
entender o porque.
amor, Deus, Jesus, Eternidade 

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