domingo, 17 de outubro de 2010

Barco

O encanto dos recantos dos peixes mortos,
Pequenos coloridos que os carregam
Como são belos, não pela morte,
Mas pela percusso de sua beleza na água

Sempre vindos da morte do verde.
Feitos pelo sangue das árvores
mas belos, sim, se pensando pelo fim,
onde o colorido reverte o mal e belo se torna.

Assim desliza no sol, desliza nas árvores
Desliza nas montanhas, altas, sereno e tranquilo
as vezes sobre o sol, as vezes sobre si mesmo.
Pelo reflectido onde na verdade desliza.

Como pode desperta o ir e vir, onde pé não vai?
Sem você não se chega, o colorido recanto da morte.
Sua matéria prima de sangue das árvores
Desliza sobre o reflexo, cada hora um sentido.

Quando parado e preso és belo
ancorado no firme belo também.
Sempre em si o mesmo
mesmo sem ser refletido.

Em todo percurso leva a fantasia
Sobre a densa madeira, com redes de pesca.
Com os fies alimentadores da destruição do total
Sempre leva, não se vinga rápido.

Para diante dos que espera, busca uma paz.
Vai pela vida.
Desliza na morte.
Sobra a vida.

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