segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Rasgar o peito.

Ao entrar no ônibus uma grande epifania
Um encontro muito próximo aos corações,
Aos pensamentos diversos de vários
Indivíduos que não quero saber quem são
Nem jamais irei perguntar.

Mas o coração se aproximou
Sim saiu do peito e se encontrou com a carne viva.
Senti bater meu e o seu coração bem junto
Senti por minutos e chorei.

Momento de amor por um indivíduo qualquer
Pelo ser humano ali ao meu lado, que não me importo.
Não queria saber suas angustias.
Por um sóbrio momento pude sentir seus sentimentos
Os sentimentos de vários.

O coração rasgou o peito anestesiou a pele e se encontrou com a multidão de indivíduos
Foi aos milhares e sentiu.
Momento estranho, pensamente negligente e inexato
Ali pude perceber que cada um e cada um
Assim como eu sou.

Todos tem seus sofrimentos
Choram! Sim choram solitários, clamando por ajuda do maior.
Sofrem, se alegram tem sonhos
Acreditam na vida, tem objetivo, tem sentimentos parecidos com o meu.

Quando o coração rasgou o peito anestesiou a pele e se encontrou com a multidão, senti meus irmãos.
Senti meus iguais, tão importantes quanto eu.
Sou cheio de sentimentos, alegrias, tristezas, medos
todos eles também tem, não são somente indivíduos desconhecidos.

Depois o coração voltou ao peito
E me mostrou como
Somos todos importantes das mais belas formas
Pude sentir que são tanto quanto eu

No dia em que meu coração rasgou peito anestesiou a pele e se encontrou com a multidão.
Senti a vida .
Em milhares.

2 comentários:

  1. Senti bater meu e o seu coração bem junto.
    Senti por minutos e chorei.
    Senti meus irmãos.
    Senti meus iguais.
    Senti a vida.

    ResponderExcluir
  2. IR MÃOS
    MÃOS, ELAS DEVEM IR AO ENCONTRO
    DOS IRMÃOS...

    ResponderExcluir